Proteas - Breve Informação Botânica:
As Proteas são da família dos fynbos, flores bonitas e exóticas originárias da África do Sul, Austrália e Nova Zelândia. A mais famosa das variedades existentes é a King Protea (Protea Cyranoides) a flor nacional da África do Sul.
Em Portugal a produção de Proteas/Proteaceae iniciou-se na Madeira, nos anos 70, com a produção da Protea Cynaroides, Protea magnifica, Protea Nerifolia, Protea compacta e Protea grandiceps, tendo-se mais tarde expandido para os Açores e por fim para o Continente, onde a cultura foi introduzida já na década de 90, na costa do litoral sul alentejano, onde se encontram condições edafo-climáticas propícias à grande maioria das espécies desta família.
Em setembro de 2010 eu e a terapeuta floral Patrícia Rainho tivemos a bênção de ser convidadas para visitarmos a Herdade do Cabo Sardão no Sudoeste Alentejano, onde a Europrotea Sociedade Agrícola, Lda. (atual Agro-Dotti) desenvolve a sua produção de Proteaceae.
Eu já tinha trabalhado com essências florais de Proteas de outros elaboradores (South African Flower Essences e Hummingbird Flower Essences) cujos resultados me interessaram particularmente, quando ingeridas por pessoas que delas necessitavam.
Na medida em que, estas flores, das mais antigas no nosso planeta, tem acompanhado a humanidade desde os seus primórdios e guardam toda uma informação na sua genética capaz de reconhecer os nossos estados de alma ancestrais, a oportunidade de voltar a chegar a elas e conhecer uma plantação com diversas variedades aliciou-me profundamente; desafiei então a Patrícia para levarmos algum material adequado à preparação de essências-mãe e preparámo-nos interiormente para passar uma tarde especial.
A pujança, exuberância e robustez das suas flores tinham “mexido comigo” desde que me conheço por gente - ainda na minha Mãe África – e dentro de mim elas faziam, sem dúvidas, partes do mundo por descobrir. Estávamos nessa época a iniciar uma pesquisa que continua a ser investigada, no sentido do aprofundamento da sintonia cardíaca com a flor a ser trabalhada na preparação de essências florais.
Essa abordagem vem sendo feita por alguns investigadores, sendo Stephen Harold Buhner e Annie Marquier (https://youtu.be/ItsqK5ACB1I) 2 autores já com diversos livros publicados, cujo tema é a inteligência do coração e que tem sido verdadeiros faróis num campo pouco explorado e cujas diretrizes tem por base a metodologia do Mestre Edward Bach.
Pam Mountgomery, minha dileta mestra, também trabalha nesse campo da conexão cardíaca com as plantas. Para além deles, foram extensamente estudadas por outros investigadores (em laboratório e em natura) a sensibilidade do mundo vegetal à dor e a outras perturbações do seu meio ambiente, pelo que não me alongo nessas explicações.
Totalmente deslumbradas com a beleza e variedade de Proteaceae e Grevilleae disponíveis, e sem termos antecipadamente sabido o que iríamos encontrar, optámos por preparar 2 essências que já conhecíamos de outros preparadores (King Protea e Pink Ice) e ainda “sentir” o chamado de alguma outra flor. Foi assim que a Patricia “trouxe à vida floral” a essência da Protea Susara, enquanto eu sintonizei um Leucospermum, a maravilhosa essência de Pink Sherbet.
Como curiosidade, nesse mesmo dia ainda trabalhei a sintonização de um Leucadendron Argentum (Silverleaf) enquanto a Patrícia se debruçava sobre o Leucadendron "safari Sunset", mas houve alguma perturbação energética com visitantes inesperados e essas essências não chegaram a formar-se, a energia não teve oportunidade de ancorar adequadamente.
Tenho ainda a esperança de nalgum outro Setembro o poder vir a fazer, dado que a sazonalidade não nos permite ter todas as flores durante todo o ano… mesmo porque se assim não fosse e pudéssemos escolher… não seria só em Maio e teríamos rosas o ano inteiro nos nossos jardins!;)
É claro que a vontade de lá voltar não esmoreceu e em Maio de 2011 deu-se uma curiosa oportunidade de o fazer: tinha acabado de dar um curso sobre as essências Terra LUZ.A a um grupo de entusiastas terapeutas que me desafiaram a voltarmos à Herdade do Sardão para viverem “in loco” e na própria pele o processo, com toda a infusão de alegria que este nos provoca e que eu tanto enalteci durante o curso… :)
Com a força que assiste tudo aquilo que “tem de ser” nenhum contratempo ou dificuldade se opôs a essa “excursão” e, pelo contrário, a gentileza da Europrotea, (atual Agro-Dotti), foi ao ponto de nos disponibilizarem o galpão de preparação e embalagem das flores para o nosso trabalho. Tivemos a oportunidade de comunicar antes com o encarregado que gentilmente nos informou das flores “de serviço” ;)
Termino deixando a nossa profunda gratidão à Europrotea (atual Agro-Dotti) e aos seus administradores que nos proporcionaram tão generosamente estas oportunidades únicas!
Em Alegria
Eveline